Clariçoca!

 Pregnancy Ticker

16 junho 2011

Dica Djevah e mais compras...

Eu nunca fui "menininha". Eu sempre fui meio molecona, de preferir brincar no barro a brincar de bonecas. Quando eu tava na escola, eu tentava muito ser uma daquelas menininhas que escreviam no caderno com 7 bilhões de cores diferentes. TENTAVA, porque depois de 10 minutos lá estava eu escrevendo com uma BIC azul mordida e sem tampa. Não tá em mim!
Daí que o mesmo acontece com maquiagem e cabelo. Gente, aqui nos EUA a mulherada acorda 3 hrs antes (sem exagero) pra arrumar o cabelo e se maquiar (by the way, maquiagem estilo reboque). ME MATA! Eu acordo meia hora antes e tá tudo certo. Passo no máximo um lápis de olho e bora correr pro abraço. Meu cabelo é SUPER liso, tipo escorrido, então não preciso nem secar.



Well, não PRECISAVA. Depois que eu cortei o cabelo curto, minha franja decidiu que ela qr ficar ondulada e as pontas decidiram que querem ser triplas. Daí não dá né gente?
Enfim, eu já tava P da vida com tudo isso até que ontem eu testei um produto novo. Gente. GENTE. Eu comprei pela internet há algum tempo e só ontem encontrei em alguma das caixas lá em casa. Usei ontem o shampoo e o condicionador da MorocanOil.





Posso falar? O negócio é mágica pura no potinho. Assim que vc passa o condicionador vc jah percebe que o negócio é sério. Quando o cabelo seca, então... UAU. Brilho, cabelo sedoso e um puta cheiro de riqueza. Parece que vc acabou de sair do Jacques Janine.
Eu amei. É bem carinho (aqui nos EUA eu paguei 60 dólares pelo shampoo, condicionador e pelo óleo que ainda não usei mas dizem que é mágica ao quadrado), mas vale a pena pra quando seu cabelo tá naquele estágio de pedir arrego (ou um corte máquina 1). Já avisei meu marido pra ele não ENCOSTAR nos potes (ele tem mania de usar meus shampoos e condicionadores (esse não, colega!) e venho aqui avisar quando eu usar o óleo (vou ver se uso no FDS já que eu vou pintar o cabelo antes do casório q eu tenho pra ir no domingo).
Pelo que eu ouvi dizer, aí no Brasil é bem caro (parece que só o shampoo custa 150 roussefs!). Mas se vc tiver alguém que tá vindo aqui pros EUA, faça já sua encomenda :p.



E fora isso, ontem eu e marido fomos comprar lustres novos pra casa. Gente, como é caro! enfim, compramos um pra sala de jantar e um pra sala de estar... São esses aqui:



Esse fica em cima da mesa de jantar... é bem legal pq dá um efeito de espelhos infinitos!


E esse é pra sala de estar. :D


Bacanudos, né? Enfim, a casa tá finalmente começando a tomar jeito de casa! Assim que eu tiver menos papelão eu posto umas foteeenhas da residência. :)


Peixos!

13 junho 2011

Boa semana pá nóis!

Oi amoras!
Nada de novidades só que:
1) eu AMO quem inventou a VAP (Aquele negócio que sai água pressurizada pra limpar coisas). Prêmio Nobel pro inventor disso ! (depois mostro fotos do antes e depois pra vcs verem q eu não tou brincando que o que aquilo faz é milagre!)
2) O motor do barco pifou e deixou o barco a deriva no cais. Eu, Jean e cachorro ficamos sem saber o que fazer, mas maridão deu um jeito e estamos todos sãos e salvos. O barco vai ficar parado um tempo mais.
3) Tenho um casamento pra ir no domingo e não sei que roupa eu uso. Eu ando me sentindo tão balofa q eu não tou nem afins de experimentar meus vestidos que um dia serviram. Ai meus sais.
4) Ainda tou sem internet na casa nova. Espero que amanhã já possa assistir TV e ver os blogues de lá de casa!
5) Meu cachorrinho tá com uma alergia muito feia. Ele sempre foi alérgico a picadas, mas dessa vez a coisa tá feia... Acho que formigas o picaram e aí espalhou pelo corpinho dele, tadinho.
6) A casa tá um pardieiro ainda. Caixa pra tudo que é lado, reforma, pó. E cadê o ânimo, mesmo?
7) Dona M chegou ontem após 42 dias com cólicas e uma moleza felômenal. Queria tanto ficar em casa hoje, mas tenho aula! Saco!
8) Porque eu tou escrevendo em itens? hahaha, #aloka!
9) Enchendo linguiça só pra...
10) Chegar em 10 mesmo =p. Peixos!

06 junho 2011

Cego é aquele que não quer ver?

Quando me mudei do Brasil pra cá, eu pus na cabeça que eu queria um cachorro. Tinha um milhão de motivos pra querer. Estava morando sozinha, num país distante, cheguei aqui no meio do inverno e tava me sentindo muito só e com muito tempo livre. Como já diria vovó, cabeça vazia é oficina do capeta, então eu decidi que precisava de alguma coisa pra me ocupar um pouco mais.

Passei quase 2 meses pesquisando em sites uma raça não muito grande, que fosse independente mas amável e que não latisse muito (eu morava num apê, nem tava afins de ter vizinhos causando comigo porque o cachorro não parava de latir). Ah, e o cachorro tinha que ser de uma raça bastante amigável, já que na empresa que trabalho posso trazer o dog pra passar o dia comigo desde que ele não ataque ninguém. Ah, e eu não queria comprar, tinha que ser adotado. E no meio disso tudo, 1 TRILHÃO E MEIO de pessoas vinham com a história: Mas cachorro dá trabalho, tem certeza que vc qr? Mas e quando vc viajar, o que vc vai fazer? Mas e quando ele fizer xixi/cocô/vomitar no carpete, o que vc vai fazer? E quando, e quando...

Enfim, não dei ouvidos. Pesquisei muito e decidi por um lulu da pomerânia que estava disponível pra adoção, paguei por ele e 2 dias antes de pegá-lo, ele foi internado com parvovirose e não aguentou... Mais buscas e encontrei uma organização que resgata filhotes que seriam mortos por criadores por não estarem nos padrões de raça e por isso não podem ser vendidos. Eram 3 irmãozinhos, nem vi a raça direito. Quando cheguei no lugar aonde eles estavam "expostos", só havia um na caminha, dormindo. Peguei-o no colo 5 segundos antes de uma menininha. Sabia que ele era meu. A menininha me pediu pra pegá-lo no colo, fingi que não ouvi (sou má? Ah não, a irmã dela estava com o outro irmãozinho no colo... sorry mas esse é meu!). Ele era todo pretinho, só tinha uma manchinha branquinha embaixo do queixo e uma no peito. Quietinho, não ficou tentando sair do meu colo. Combinei com a moça de ir buscá-lo na quinta feira na fazenda aonde eles mantém os cachorrinhos. Quinta feira chegou após uma insone noite de quarta. Comprei caminha, ração, coleira, tudo. Fui buscá-lo. No carro, ele chorou na caixa em que estava, no banco do passageiro. Quase 50km e o cachorrinho não parava de chorar. Já pensei, pronto, ele vai chorar a noite inteira e os vizinhos vão me matar. E a partir daquela noite, eu não dormi mais direito pelos próximos 4 meses. Não por ele chorar, porque ele NUNCA chorou a noite. Porque eu não conseguia dormir profundamente. Eu imaginava que ele estava chorando, eu imaginava que eu precisava estar alerta. Afinal, ele dependia de mim. E quem escolheu adotá-lo, mesmo depois de tantos avisos (quase ameaças das pessoas) fui eu. Eu não podia decepcioná-lo e não podia me decepcionar, afinal, eu disse que eu aguentaria todas as consequencias. Eu queria um cachorro, ponto final. Apesar do que todos achavam, eu conseguiria criar um cachorro amigável/quietinho/bem comportado e ia calar a boca de todo mundo. Eu estudei muito sobre comportamento canino, estudei sobre treinamento, estudei, me informei.

Well, 1 ano e 3 meses depois eu só posso dizer uma coisa: Nada foi como planejado. Depois que eu o adotei, eu descobri que a raça dele era pra ser independente sim, mas ele é a coisa mais apegada que eu já vi na vida. Não basta estar por perto, ele tem que estar em cima do nosso pé/mão/barriga/cabeça pra estar bem. A raça dele teoricamente é muito vocal, o que significa que eles latem/choram muito, mas ele raramente late. NUNCA chora. É o bichinho mais amigável que eu conheço, nunca rosnou pra nada na vida. Ele pula alto, coisa que eu não consigo corrigir. Ele sabe fazer alguns truques que eu ensinei e que há 1 ano eu imaginava que ele nunca ia aprender, mas aprendeu. E ele é um dos grandes amores da minha vida.

Tudo isso (vai ser prolixa lá na casa do chapéu) pra dizer que li o post da Carol e tive um flashback. Eu quero muito um filho, muito. Mais que muita coisa que eu já quis na vida. Mas eu fico pensando no que vai ser da minha vida depois que eu, realmente, tiver um filho. Saber que eu NUNCA MAIS vou dormir tranquila. Saber que eu não vou poder mais planejar viagens a hora que eu quiser. Ouvir das pessoas o quanto um filho dá trabalho, o quanto sua vida muda (e pelo que falam, pra muito pior), o quanto o corpo muda (pra pior x 2), o quanto a cabeça muda. E saber que tudo isso rola sim, mas uma ingenuidade no meu peito não deixa que eu me apegue ao PIOR. Tudo tem o lado bom e o ruim, e eu, nesse caso, tento me apegar ao bom, quase me enganando.

Ao cheiro do filho, que deve ser a coisa mais deliciosa do mundo.
Ao sorriso, ao abraço, às palavras, às coisas engraçadas.
Ao pedaço de vc que de relance vc percebe naquela boquinha linda.
Às maozinhas de bisnaga segurando seu dedo, forte.

À primeira vez que alguém te chama de mãe.

E eu só consigo imaginar o quanto vão me julgar, o quanto eu vou me questionar. E eu só consigo imaginar o quanto vai valer a pena. Porque depois que a tempestade passa, a gente só se lembra do orgulho de ter saído viva dela e do arco íris bonito no céu. O resto é história.

03 junho 2011

Um leão por dia

Amoras

A coisa tá corrida aqui. Tipo, corrida MESMO.

Vamos por partes então... Quarta feira passada conseguimos, FINALMENTE fechar a compra da casa! Depois de o banco inventar que o social security number (é tipo o CPF aqui nos EUA) do meu marido não existia (!!!), inventar que eles queriam falar com o CHEFE DO RH daqui da minha empresa (eu trabalho numa empresa grande, não é tão fácil assim chegar no chefe do RH) e dizer que podia ser que eles não me dessem o emprestimo da casa depois de 4 meses de correria e de providenciar até xerox da alma, eu quase tive um surto nervoso. Daí, na quarta feira eles finalmente pararam de putaria frescura e fecharam! Daí na quarta mesmo pegamos as chaves da casa nova (depois de implorar pros proprietários da casa assinarem o diabo dos papeis antes das 7 da noite. Senão só pegaríamos no outro dia...) e já começamos a mudança.

GENTCHI. GENTCHI DU CÉU. Eu morava num apê no quinto andar de um prédio que foi construído em 1923. O elevador é MINÚSCULO, daqueles que abrem a porta de lado, tipo esse aqui:



O que significa que tinhamos que entulhar o elevador de caixas, levar pro carro, ir ate a casa nova, descarregar, voltar pro ape e fazer isso tudo umas 376487236876324 milhões de vezes. E um dos sofás, bem... Ele não entrou no elevador. Simples assim. Tivemos que descer 5 andares com ele NO BRAÇO. Ai de mim se eu não emagrecer depois dessa, hahaha!

Daí que só acabamos a mudança na terça feira... Mortos! E a casa nova tá ENTULHADA de caixas e coisas por todos os lados... O cachorro e o gato estão dormindo com a gente esses dias, porque não queremos que eles tenham acesso a casa toda e estraguem as coisas que estão no chão (por coisas leia-se TUDO).

Enfim, tou feliz, mas ainda muito cansada. E eu, como boa control freak que sou, só vou sossegar quando a casa estiver arrumada. E aí vai mais um mês, PELO MENOS.

E lindas, eu não estou conseguindo comentar alguns blogs. O cretino do blogger não deixa! Enfim... acho que deixaram o estagiário cuidando do blogger e deu nisso, hehe.

Peixos!