Clariçoca!

 Pregnancy Ticker

10 julho 2012

ATENCAO QUEM QUISER COMPRAR CARTERS!!!

Acabei de receber um email da loja de roupas para bebe carter's dizendo que o frete para qualquer pais e gratis ate o dia 13!!! Quem quiser fazer umas comprinhas e uma excelente chance de comprar roupinhas lindas e de qualidade :)

Peixos!!!

09 julho 2012

Amamentação

AMORAAAAAS!

Sumi, né? Gente, recem nascidos NÃO SÃO BRINCADEIRA! Dá um trabalhão!

Mas vamos ao título logo, antes que Clariçoca decida acordar da sua sonequinha…

Como vcs sabem, tivemos um parto sem anestesia. Grande parte da minha decisão entre outras coisas se deveu ao fato de que, de acordo com algumas estatísticas, a amamentação começa com o pé direito se o bebê mama na primeira hora de nascido. E assim foi. Clarice foi colocada no meu peito assim que ela nasceu e ela mamou IMEDIATAMENTE. Ela foi balançando a cabecinha, como um bezerrinho até chegar ao peito e já mamou. Fiquei super feliz.

Daí, fomos pro quarto. Aqui, o bebê fica no quarto com os pais (a não ser que os pais peçam pro bebê ser levado pra enfermaria). Clarice ficou com a gente o dia todo e, no primeiro dia, chorou POUQUÍSSIMO pra mamar. Durante a noite, mamou de 2 em 2 horas. No dia seguinte, ela ficou no meu peito por 4 HORAS SEGUIDAS. E aí começou o problema. Ela não largava do meu peito. Ela começava a mamar, ficava no peito por 1 hora e 1 hora depois já estava pronta pra mamar de novo. Meu peito começou a ficar em carne viva. Fui a 3 especialistas em amamentação e todas foram unânimes: Clarice tinha a pega perfeita, ela só suga forte demais. Doía só de olhar. No terceiro dia dela meu leite desceu, mas meu peito não parava de doer. Ela sempre mamou MUITO bem, tanto que com 2 semanas ela tinha engordado 1,2kg. Mas posso falar que essas duas primeiras semanas foram HORRÍVEIS. Eu não conseguia amar a minha filha como eu achei que iria de cara. Eu olhava pra ela e via um tubarão pronto pra destruir meu peito. Eu via um bichinho que chorava e eu não sabia o porquê. Eu via uma pessoinha que me acordava de hora em hora na madrugada pra mamar. E eu, inchada, cheia de pontos, com muita dor, me sentia presa. Encurralada. Meu marido foi e é o melhor pai do mundo. Ele tentava ajudar de todo jeito, mas não havia o que fazer. Inúmeras vezes, no meio da madrugada, eu me perguntava o que eu tinha feito da minha vida. Eu não conseguia ver minha vida dali pra frente. Dar LA pra Clarice nunca foi uma opção, pois eu sempre me agarrei a esperança de que aquilo ia melhorar…

E posso dizer que sim, melhorou. Hoje, já não sinto como se ela estivesse mastigando minha carne viva. Ainda sinto um desconforto, mas não me pego chorando quando ela está mamando. Hoje eu estou começando a curtir o momento, mas ainda não é o momento lindo e maravilhosos que ouvi minha vida toda. Sei que estou fazendo o melhor pela minha filha, mas ainda não posso dizer que é a coisa mais linda que já presenciei na vida.

E depois de tudo isso, eu fico pensando em como o mundo tem 7 bilhões de pessoas. E cheguei a conclusão de que a natureza faz a gente esquecer da brutalidade que é o primeiro mês de um bebê. É exaustivo, doloroso e muitas vezes triste. O primeiro dia que aquela névoa saiu da minha frente foi quando eu soube que minha filha estava crescendo saudável, mesmo com tanta dor minha. E entendi que as primeiras semanas são só uma “sopa” de mamadas, hormônios, confusão e cansaço. E enquanto eu passava por esses momentos, eu achava que isso nunca ia mudar. Mas mudou. Hoje eu amo a minha filha com toda a minha alma e hoje eu acredito mais do que nunca no poder do tempo. Eu beirei a depressão pós-parto e por pouco escapei dela. E se alguém que ler isso estiver passando pelo período escuro do pós parto, por favor, acredite em mim: VAI PASSAR.

Hoje Clarice está com 7 semanas, pesando 6kg, começando a sorrir socialmente e dormindo 8 horas por noite. E eu não sei aonde cabe tanto amor dentro de mim.

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Peixos!